Taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação voltou a descer em março para 0,791% (0,793% em fevereiro). Fonte: Idealista News
O Banco Central Europeu (BCE) pode decidir aumentar ainda este ano as taxas de juro de referência, o que faria com que as taxas Euribor também subissem e, consequentemente, a prestação do crédito habitação.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram, no entanto, que a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação voltou a descer em março de 2022 para 0,791% (0,793% no mês anterior). Já a prestação média vencida não sofreu alterações, tendo-se mantido em 255 euros.
“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação foi 0,791% em março (0,793% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,739% em fevereiro para 0,730% em março”, lê-se na nota divulgada pelo INE esta terça-feira (19 de abril de 2022).https://datawrapper.dwcdn.net/7JjiH/1/
Segundo o instituto, “para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,806% (-0,1 pontos base face a fevereiro)”. Já nos contratos
celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 0,8 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 0,726%
Prestação média vencida sem alterações
No que diz respeito à prestação média vencida, manteve-se em 255 euros em março, isto considerando a totalidade dos contratos. “Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 216 euros (85%) a capital amortizado”, revela o INE, salientando que nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu três euros, para 326 euros.
Em termos homólogos, ou seja, face a março de 2021, a subida foi de 27 euros, tendo passado de 228 euros para os já referidos 255 euros.
Capital médio em dívida a crescer
Relativamente ao capital médio em dívida para a totalidade dos contratos, aumentou 318 euros em março face ao mês anterior, fixando-se em 59.067 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 123.343 euros, mais 1.619 euros que em fevereiro”, conclui o INE.