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Queda dos juros, confiança dos consumidores e regime fiscal no mercado habitação ajudam a explicar maior procura por crédito. Fonte: Idealista News

A descida das taxas de juro, a confiança dos consumidores e o regime fiscal (como a isenção de IMT para jovens) está a dar um novo ânimo à procura por crédito habitação em Portugal, que cresceu no final de 2024. E o Banco de Portugal (BdP) espera que haja cada vez mais pessoas a recorrer a financiamento bancário para comprar casa no início deste ano. 

A procura de empréstimos por parte das famílias particulares aumentou no quarto trimestre de 2024, sobretudo no segmento da habitação, revela a última edição do “Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito” do BdP publicada esta terça-feira, dia 28 de janeiro. 

Mas o que é que explica este aumento da procura por crédito habitação? “O nível geral das taxas de juro e, em menor grau, a confiança dos consumidores e o regime regulamentar e fiscal do mercado da habitação contribuíram para o aumento da procura neste segmento”, explica o regulador liderado por Mário Centeno.  Recorde-se que a isenção do IMT e do Imposto de Selo para jovens até aos 35 anos entrou em vigor no dia 1 de agosto e, desde então, tem atraído muitas famílias para comprar casa. 

A expectativa do BdP é que esta tendência continue no início de 2025, esperando-se um “aumento da procura de empréstimos no segmento da habitação”. Até porque à descida dos juros e ao IMT Jovem somam-se ainda os efeitos da garantia pública no crédito habitação, também destinada ao público jovem, que começou a ser operacionalizada no arranque do ano.

Spread no crédito habitação

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Concorrência entre bancos gera spreads e juros mais baixos

No que diz respeito à oferta, os critérios de concessão de empréstimos para compra de casa estiveram “ligeiramente menos restritivos” no último trimestre do ano. Neste universo, “a concorrência de outras instituições bancárias contribuiu ligeiramente para critérios menos restritivos”, revela o BdP.

Sobre os termos e condições de crédito, o banco central registou uma “ligeira diminuição da taxa de juro praticada” nos créditos habitação, bem como do “spread aplicado nos empréstimos de risco médio”. Uma vez mais, foi a concorrência entre bancos que “contribuiu ligeiramente para termos e condições menos restritivos”, justifica.

Ainda assim, a proporção de pedidos de empréstimos rejeitados registou um “ligeiro aumento” entre os particulares que pediram crédito habitação no final de 2024.

Já para o início de 2025, a expectativa da banca é que os critérios de concessão de crédito habitação se mantenham inalterados.

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