O novo serviço reforça a oferta disponibilizada na plataforma de medicina online, permitindo o acompanhamento dos clientes ao longo da sua vida por um especialista em Medicina Geral e Familiar. Fonte: ECOseguros
A Multicare, seguradora de saúde da Fidelidade, lançou o serviço Médico Assistente Online, para reforçar o atendimento personalizado disponibilizado pela sua plataforma de medicina online.
De acordo com um comunicado da seguradora de saúde do grupo Fidelidade, o
novo serviço foi criado “a pensar na saúde e no bem-estar do mais de um
milhão de clientes, sobretudo perante os desafios de saúde pública que o
país vive, em contexto de COVID-19.”
Neste contexto, a Multicare disponibiliza o serviço “inovador em Portugal, para que cada cliente possa contar com o apoio e acompanhamento online do mesmo médico ao longo da vida e de acordo com as suas necessidades.”
O Médico Assistente Online “é um especialista em Medicina Geral e Familiar que acompanha a história clínica de cada pessoa e está disponível para a ajudar à distância de um telefonema. De acordo com a seguradora, o serviço possibilita o agendamento de “consulta com o Médico Assistente por videochamada ou telefone, sem qualquer custo adicional, esperas demoradas ou deslocações, através dos serviços da plataforma de Medicina Online da Multicare que tem como parceiro a Teladoc Health, uma referência mundial em cuidados de saúde virtuais”.
Nestas condições, “o Médico Assistente Online da Multicare terá uma
visão integrada e atualizada da história clínica do cliente e poderá
acompanhar o seu estado de saúde de forma contínua, realizando o
diagnóstico e tratamento de doenças crónicas e referenciando para outras
especialidades, sempre que necessário,”, explica a prestadora da
Fidelidade.
Para além disso, acrescenta o comunicado da Multicare, o cliente
“poderá esclarecer as dúvidas sobre sintomas, doenças, toma de
medicamentos ou resultados de análises” e exames bem como aconselhar-se,
“de forma personalizada, em temas relacionados com a prevenção, o
diagnóstico precoce e a promoção da saúde e de um estilo de vida
saudável”.
Ricardo Lopes Pinto, Partner EY, Financial Services, reflete sobre os últimos tempos de pandemia e a atuação das seguradoras durante este período. “Estamos perante um setor resiliente”, afirma. Fonte: ECOseguros
No dia 18 de março foi anunciado o primeiro estado de emergência decorrente da pandemia de Covid-19, tendo-se iniciado no dia seguinte o primeiro de três períodos de 15 dias de estado de emergência, que se estendeu até ao final do dia 2 de maio. Estaria alguma empresa verdadeiramente preparada para o que se passou? Creio que não.
Foi necessário responder de forma vigorosa e assertiva para garantir a continuidade das operações, mudando o paradigma de trabalho, aumentando a flexibilidade através do trabalho remoto e assegurar que os sistemas de TI tinham a capacidade de responder a este aumento exponencial de acessos remotos. A resiliência e continuidade operacional terá sido o primeiro grande desafio das seguradoras.
Foi necessário ajustar processos de negócio, talvez até acelerar a agenda digital, tanto nos processos internos como nos pontos de contacto com os segurados. Soluções digitais de comunicação com segurados ou investimentos em segurança contra-ataques cibernéticos foram e são certamente tópicos na agenda de qualquer executivo de Seguros.
“As seguradoras deverão aproveitar esta oportunidade para implementar medidas inovadoras de Human Capital que os prepare para esta nova realidade imposta pela crise pandémica.”
Ricardo Lopes Pinto – Partner, Financial Services, EY
E as pessoas? Vivem-se tempos de incerteza, dúvidas e ansiedade emocional, tanto nas equipas de trabalho como nos clientes. Foi necessário encontrar soluções de suporte aos colaboradores, assegurando condições para a manutenção de um alto nível de produtividade, motivação e saúde mental. Foi necessário encontrar soluções para apoiar os clientes neste momento de enorme incerteza, onde muitos estão a passar por dificuldades associadas à enorme crise económica e laboral que assola o país.
Acho que posso afirmar por experiência própria e, no decurso dos inúmeros contactos que tenho tido com profissionais do setor, que depois de uma fase inicial de adaptação e desenvolvimento de novas rotinas, muitos profissionais já se adaptaram à nova realidade e vêm com bons olhos a manutenção de soluções de trabalho mais flexível, mesmo depois desta crise se dissipar. As seguradoras deverão aproveitar esta oportunidade para implementar medidas inovadoras de Human Capital que os prepare para esta nova realidade imposta pela crise pandémica.
Até este momento não falei sobre a rentabilidade, capital, solvência ou liquidez das seguradoras, não haja dúvidas que a situação económica nacional e mundial terão impacto sobre os resultados técnicos e financeiros destas. Há quem acredite que as seguradoras “lucraram com a crise”. No passado dia 31 de maio, o Dr. José Galamba de Oliveira, presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, em entrevista ao ECO afirmava que “podemos levar meses até termos uma perspetiva mais correta dos impactos”.
“Parece-me indubitável reconhecer que estamos perante um setor resiliente e que está a responder a esta crise com inovação e responsabilidade, tendo em conta o seu perfil inovador e a sua inegável função económica e social.”
Ricardo Lopes Pinto – Partner, Financial Services, EY
A mesma APS publicou recentemente um estudo onde conclui que as maiores seguradoras baixaram as vendas entre 24% e 32% no 1º trimestre de 2020. Mesmo sem sabermos os resultados da sinistralidade, que em alguns ramos de negócio podem ter de facto apresentado uma evolução positiva, e ainda sabendo que os mercados financeiros, a esta data, voltaram a níveis próximos daqueles que se verificavam antes dos primeiros casos de Covid-19 na Europa e EUA, poderemos esperar uma contração significativa da atividade das seguradoras no primeiro semestre de 2020 e com enormes incertezas para os próximos trimestres.
Quem conhece o ciclo de vida de uma seguradora, sabe que é muitíssimo prematuro concluir sobre os impactos financeiros desta crise na atividade seguradora. Uma coisa parece-me globalmente reconhecido: as seguradoras, na sua grande maioria, estão bem capitalizadas e preparadas para ultrapassar crises como esta.
É ainda prematuro antecipar os reais e totais impactos desta crise nas seguradoras, mas parece-me indubitável reconhecer que estamos perante um setor resiliente e que está a responder a esta crise com inovação e responsabilidade, tendo em conta o seu perfil inovador e a sua inegável função económica e social.
Os clientes da Via Verde que adiram a um seguro recebem 10% do valor da apólice em saldo de portagem, para usufruir nas autoestradas da rede Brisa. Fonte: ECOseguros
Fidelidade, em parceria com a Via Verde (Brisa), anunciou a disponibilização de uma “oferta competitiva e diferenciadora de seguros no mercado português, que reforça a posição enquanto marcas de confiança comprometidas com a segurança de quem anda todos os dias nas estradas portuguesas”. F
Para além da oferta variada, “com valores competitivos, em seguros automóvel, mota e bicicletas”, esta parceria entre a Fidelidade e a Via Verde “vai muito além de um serviço convencional”, salientam as empresas. “Ao aderir a uma modalidade de seguro, o cliente recebe 10% do valor da apólice em saldo de portagem, para usufruir nas suas viagens pelo país, nas autoestradas da rede Brisa“, afirmam em comunicado.
A parceria entre a Brisa e a Fidelidade “resulta de um trabalho conjunto, desenvolvido no último ano, que tem como objetivo reforçar a confiança do cliente num seguro consistente, com assistência 24h/dia, em qualquer local, e com a segurança através da Via Verde e da Fidelidade”, explicam as parceiras.
Numa primeira fase desta parceria foi lançada a aplicação, Smart Drive, premiada no Portugal Digital Awards, que disponibiliza um serviço de telemática, com o objetivo de dar a conhecer ao cliente a forma como conduz e como pode melhorar.
Para que o cliente possa fazer uma simulação e a adesão deve aceder a www.viaverde.pt e ver qual a oferta mais adequada ao seu perfil. “Para usufruir de todas as vantagens trazidas por este seguro, basta aderir ao programa Viagens & Vantagens da Via Verde”, explica o comunicado conjunto.
Indemnizar prejuízos de valor mais baixo, ajustar tarifas, incluir novos riscos e bonificar agricultores que adotem medidas preventivas em culturas, são temas discutidos com o Governo e seguradoras. Fonte: ECOseguros
Um encontro presidido pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP, IP), juntando representantes da comissão de acompanhamento, abordou “a possibilidade de abertura de seguros a novos riscos e culturas e de redução do valor do prejuízo mínimo indemnizável.”
A sessão de trabalho debateu ainda a “reavaliação das franquias, das tarifas, o eventual ajustamento de zonas de tarifação (através de um grupo de trabalho específico), a uniformização de princípios e regras de peritagem na avaliação de risco“, igualmente a cargo de um grupo de trabalho específico, anunciou o gabinete da ministra Maria do Céu Albuquerque (Agricultura).
A Comissão de Acompanhamento do Sistema de Seguros Agrícolas (CA-SSA), entidade criada em 2015 para se ocupar do desenvolvimento e monitorização do sistema de seguros agrícolas, reuniu – por videoconferência – as organizações representativas dos agricultores, das seguradoras que dispõem de seguros agrícolas, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), das Direções Regionais de Agricultura e Pescas e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
No encontro virtual (16 de junho) estiveram ainda sobre a mesa “a reavaliação das apólices uniformes, a possibilidade de se discriminarem positivamente (maior bonificação) os seguros para agricultores que adotem medidas de prevenção dos riscos, a avaliação da viabilidade do alargamento dos seguros a pragas e a doenças de plantas e animais”.
Relativamente ao mecanismo de compensação de sinistralidade, “foram solicitados contributos aos intervenientes, os quais serão remetidos nos próximos dias, para que possam ser discutidos na reunião agendada para o dia 14 de julho”.
Considerando que a comissão de acompanhamento (CA-SSA) é um “fórum privilegiado para discussão dos seguros agrícolas”, o Ministério pretende que sejam apresentadas e discutidas, por todos os intervenientes no processo, “propostas e contributos que visem a construção de soluções para um sistema de seguros agrícolas cada vez mais equilibrado, mais justo e mais apelativo para os agricultores”, conclui o comunicado do gabinete da tutela.
O serviço de telemedicina da Médis tratou 87% das solicitações em apenas uma consulta e, desde final de março, o Médico Online prescreveu mais de 660 testes de diagnóstico à Covid-19.
“Durante o período mais crítico da pandemia” – através da funcionalidade Médico Online – a Médis atendeu “mais de 30 mil contactos de orientação clínica, em que a proximidade e aconselhamento dos seus profissionais de saúde foi crucial em muitas destas situações”, anunciou a seguradora.
A funcionalidade foi lançada na app Médis no final de março para os mais de 770 mil clientes da seguradora do grupo Ageas Portugal. A grande maioria dos contactos contabilizados desde então “foram tratados com apenas uma consulta (87,4%), tendo sido prescritas 3.918 prescrições médicas,” realça um comunicado da entidade.
Segundo detalha a fonte, o principal motivo que levou os clientes a procurarem falar com um médico online – serviço gratuito até final de maio – “foi o esclarecimento de sintomas (79%). Logo de seguida, tirar dúvidas sobre medicação ou receitas (11%) e esclarecer questões sobre exames ou análises clínicas (10%). A solução de telemedicina da seguradora foi especialmente procurada por Clientes com idade média de 34 anos”.
Com origem na totalidade de consultas foram prescritos 664 testes de diagnóstico à doença do novo coronavírus (covid-19).
Outra solução diretamente relacionada com a pandemia, foi o serviço de avaliação de sintomas para a COVID-19, disponível para todos os portugueses, mesmo para aqueles que não são clientes Médis, recorda a seguradora. Desde o lançamento, foram contabilizadas 18 392 utilizações. Destas, mais de 15 mil utilizadores não tiveram contacto próximo com pessoas infetadas e apresentavam sintomas como dor de cabeça, fatiga e dores de garganta. Após o resultado obtido, que permite ao utilizador despistar um possível cenário de infeção por covid-19, são apresentadas recomendações de como proceder consoante os sintomas e fatores de risco que apresenta.
Para 39,2% dos casos foi recomendado ligar para um serviço de apoio por um ou mais sintomas leves; e 26,6% dos casos não tinham qualquer tipo de sintoma associado à doença. A idade média dos utilizadores é de 40 anos.
Durante o mesmo período foi também disponibilizada, em parceria com a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e os CTT, a entrega de medicamentos ao domicílio. De Norte a Sul do país foram entregues cerca de 500 pedidos, acrescenta.
Médis tira dúvidas sobre regresso ao trabalho em diferentes setores
Entretanto, a Médis organizou sessões de esclarecimento pela web para responder a questões relacionadas com o regresso ao trabalho em contextos laborais distintos, como Atendimento ao Público (dia 19 de junho), Indústria e Construção Civil (23 de junho) e Escritórios (dia 26).
“O nosso dia-a-dia e a forma como pensamos sobre a nossa saúde e a de todos os que nos rodeiam tem estado em transformação. Este novo normal impacta na forma como trabalhamos e as dúvidas sobrepõem-se às certezas, pelo que a Médis como Serviço Pessoal de Saúde, não apenas dos portugueses mas também das empresas nacionais, pretende responder às questões e esclarecer as dúvidas”, introduz um comunicado sobre a iniciativa.
Neste sentido, em parceria com a Atlanticare, a Médis pretende esclarecer dúvidas sobre “as medidas de prevenção da COVID-19 que as empresas e os seus colaboradores devem adotar” nos locais de trabalho. “É uma oportunidade também para fazer questões diretamente a especialistas de Segurança e Saúde no Trabalho nos últimos 20 minutos de perguntas e respostas”, adianta um comunicado.
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