Foram mais de um milhão os sinistros automóveis em 2019 que resultaram num custo médio de 1.290 euros por ocorrência. As fraudes podem atingir 90 milhões de euros por ano.
Houve 1.036.354 sinistros automóveis declarados às seguradoras em 2019, indica um estudo agora publicado pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores. Em outro relatório a APS, que agrega a informação de todas as seguradoras presentes no mercado português, havia indicado que os custos com sinistros atingiram 1,29 mil milhões de euros ao longo do ano passado, o que significa que cada sinistro custou às seguradoras nacionais, em média, um valor de 1.244 euros.
O relatório da APS Indicadores de Gestão do ramo Automóvel, divulgou os números finais do ano de 2019. Foram produzidos (vendidos) seguros auto no valor de 1,833 mil milhões de euros um valor 4,7% superior ao verificado em 2018. Deste valor cerca de 403 milhões de euros resultaram de novos contratos e 1,43 mil milhões de renovações. Ainda segundo a APS, existiam 7,474 milhões de veículos segurados em 2019 que, em média, pagaram um prémio anual de quase 250 euros, um preço 3,5% superior aos 241,57 euros pagos por veículo, em média, em 2018.
Em relação a sinistros o relatório aponta para 1,036 milhões de ocorrências, menos 2,2% que em 2018, dos quais 43.500 tiveram danos corporais como consequência. O número de mortes resultantes destes acidentes foi de 506, menos 6,1% que os 539 registados no ano anterior.
Do valor de custos com sinistros verificados em 2019 no ramo automóvel, no total de 1,29 mil milhões de euros, cerca de 889 milhões de euros foram pagamentos das seguradoras por efeito de responsabilidade civil, vulgarmente designado seguro contra terceiros e 336 milhões foram indemnizações devidas por coberturas normalmente conhecidas por danos próprios ou, erradamente, por contra todos os riscos.
Fraudes podem atingir 92,5 milhões de euros por ano
Um fator a juntar às informações sobre o seguro automóvel é a suspeita registada no relatório Fraudes aos Seguros, também da autoria da APS, revelador de em 2018 (últimos dados disponíveis), 80.154 dos sinistros ocorridos no ramo automóvel terem sido considerados suspeitos de fraude às companhias e, desses, 9.209 casos foram mesmo confirmados e registados como crime de fraude.
Em 2018 foram participados às seguradoras 1.059.876 sinistros e o pagamento de indemnizações totalizou 1,224 mil milhões de euros, o que significa um valor médio por sinistro, em 2018, de 1.154 euros. Utilizando este valor médio pode ser tirada a conclusão que os sinistros suspeitos de serem fraudulentos atingiram 92,5 milhões de euros e os confirmados como fraude totalizaram 10,5 milhões de euros em 2018. Sendo o seguro automóvel um dos ramos menos rentáveis do setor, o elevado volume de fraudes – entre simulação de acidentes e reparações indevidas – resulta inevitavelmente no aumento dos prémios a cobrar a todos os segurados.
O parque automóvel com seguro aumentou 2,8% em Portugal no ano passado, mas 81,8% dos veículos tem mais de cinco anos. Para as seguradoras o ramo significou 66 milhões de prejuízo.
O parque automóvel com seguro em Portugal era, no último dia de 2019, de 7.914.475 unidades, um valor 2,8% superior ao registado um ano antes, refere a ASF – entidade reguladora do setor em comunicado. Além disso, cerca de 64% dos veículos tinha mais de dez anos, um aumento de meio ponto percentual face ao ano anterior e que mantém a tendência de envelhecimento do parque automóvel.
A esmagadora maioria eram veículos ligeiros — mais de 6,5 milhões (83%) –, seguidos por 400 mil motociclos (cilindrada superior a 50 centímetros cúbicos), 334 mil veículos agrícolas, 264 mil ciclomotores (cilindrada até 50 cc) e 147 mil pesados. Circulavam ainda 121 mil reboques, 32 mil máquinas industriais e cerca de 49 mil veículos de outros tipos.
Quanto a ano de construção dos veículos segurados, a ASF registou que 81,8% têm mais de cinco anos e 64% mais de dez anos. A idade é mais acentuada nos veículos agrícolas (82% com mais de dez anos) e ciclomotores (87%). Os mais recentes são as máquinas industriais e os motociclos com menos de metade dos veículos acima dos dez anos.
No distrito de Lisboa circulam habitualmente mais de 1,6 milhões de veículos, um em cada cinco do total do país. Segue-se o Porto com cerca de 1,2 milhões, Braga com 650 mil, Aveiro com 590 mil e Setúbal com 530 mil. Os distritos com menor número de veículos segurados são Portalegre com 86 mil, Beja com 120 mil, Évora com 123 mil e Bragança com 126 mil.
Cruzando estes dados com as receitas de prémios de seguros, segundo estatísticas da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o custo médio de um seguro em Portugal foi, em 2019, de 232 euros por ano e por veículo, um valor superior em 4% ao registado em 2018.
Deste valor anual de 232 euros, 141 euros diziam respeito à componente obrigatória de responsabilidade civil. Já o segmento facultativo veículos terrestres, também designado por Danos Próprios, custou por veículo em 2019 um acréscimo de 82 euros e seguros de pessoas transportadas custos mais dez euros anuais.
Já os custos com sinistros (indemnizações) aumentaram no ano passado para 163 euros por veículo, um valor 2,5% superior ao registado um ano antes. O ramo automóvel significou 35% do total dos prémios pagos em seguros em Portugal durante 2019, mas este seguro obrigatório causou às seguradoras um prejuízo estimado em 66 milhões de euros se forem deduzidos aos prémios emitidos as indemnizações e despesas relacionadas com sinistros.
José Galamba de Oliveira, presidente da APS, explica as lições recebidas da crise pandémica e considera que o setor segurador, uma vez mais, não abalou em situação extrema.
O presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, José Galamba de Oliveira, antecipa que o impacto económico da Covid-19 será o mais violento a que as sociedades assistiram. No entanto, defende ser prematuro quantificar o travão na atividade seguradora. Um setor que tem no ADN a gestão do risco. E, por isso, é um dos setores mais bem preparados para enfrentar situações catastróficas. Acredita que nada ficará como antes. E que o setor saberá dar os passos certos no digital, no teletrabalho e telemedicina. Uma entrevista igualmente publicada na revista Seguros & Cidadania, editada pela APS.
As seguradoras resistiram à crise financeira e económica de 2007-2008. Como se prevê a saída desta crise de saúde pública – pandemia Covid-19 – que terá reflexos na economia?
Esta crise de saúde pública, é uma crise sistémica e simétrica, com origem na propagação acelerada de um vírus totalmente desconhecido para a comunidade científica e para a qual a sociedade, no seu todo, não estava preparada. As medidas drásticas, com o foco na redução da propagação da epidemia, que as autoridades um pouco por todo o mundo levaram a cabo, causam uma paragem geral das economias. No mundo globalizado em que vivemos, e porque são medidas inéditas e nunca antes experimentadas, o seu impacto não é ainda mensurável – diria mesmo que podemos levar meses até termos uma perspetiva mais correta dos impactos, sejam eles económicos ou sociais. Uma coisa parece, desde já, certa: o impacto económico desta crise da pandemia Covid-19 será, seguramente, o mais violento vivido pela nossa sociedade desde que há memória.
Como reagiu o setor a este acontecimento?
O setor reagiu com prontidão a esta nova realidade, à semelhança de muitos outros acontecimentos. Atualizou os seus planos de contingência e de continuidade de negócio e foi tomando as decisões necessárias de acordo com esses planos, à medida que a pandemia se foi desenvolvendo em Portugal. Desde logo, houve uma grande preocupação em garantir a segurança dos seus colaboradores, clientes e parceiros. E ao mesmo tempo garantindo a operacionalidade dos seus serviços de modo a honrar os seus compromissos para com a sociedade, enquanto força estabilizadora na gestão de riscos. Nesse sentido, apesar de grande parte dos seus colaboradores estar em regime de teletrabalho, foram acionados novos processos e novas rotinas de modo a garantir um serviço com o mínimo de disrupções possível. Há, obviamente, áreas onde o impacto é maior que outras, por exemplo, na gestão de sinistros, em áreas mais afetadas pela propagação do vírus onde a disponibilidade de serviços no terreno tem limitações. Mas a reação, quer dos colaboradores do setor, quer dos clientes e parceiros, em geral, tem sido positiva.
A APS criou um Fundo Solidário de apoio aos familiares de profissionais de saúde e outros que, durante o período do Estado de Emergência e no exercício da sua profissão, tenham testado positivo a doença COVID-19 e, que por esse motivo, tenham falecido. O valor é de 1,5 milhões de euros. Qual considera ser o papel de responsabilidade social das seguradoras, neste contexto particularmente difícil?
O setor segurador não tem ficado alheio a este contexto particularmente difícil em que todos vivemos e nesse sentido, as seguradoras têm desenvolvido inúmeras ações de solidariedade com o objetivo de mitigar os efeitos desta crise junto daqueles que mais necessitam. E esta iniciativa do setor no seu todo, o Fundo Solidário, é mais uma demonstração desse compromisso das seguradoras com o nosso país e em especial para todos aqueles que no dia a dia ajudam a combater a doença Covid-19. Mas todas estas iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas no contexto desta crise, vêm apenas reforçar um papel de destaque enquanto agentes de responsabilidade social, que as seguradoras já vinham a demonstrar na sociedade portuguesa, através da criação de iniciativas e programas de apoio aos mais desfavorecidos ou necessitados.
Há alguma ideia, em termos globais, sobre o impacto desta travagem a fundo da atividade económica no setor dos seguros?
O impacto sente-se já nos contratos em vigor, com muitas pessoas e empresas a solicitarem a suspensão de contratos, redução e alargamento dos prazos para pagamento de prémios. Por outro lado, assiste-se, igualmente, a uma redução sensível na subscrição de novos seguros, que é mais evidente nuns ramos que noutros. Finalmente, e considerando que a carteira de seguros tem uma base importante de renovação anual, estima-se que o impacto nesta componente será tanto maior quanto maior for o impacto na economia. O fecho de empresas, o aumento do desemprego, as dificuldades de tesouraria das empresas e famílias, sentir-se-ão inevitavelmente na produção de seguro. Mas é ainda prematuro quantificar a dimensão do impacto desta travagem da atividade económica no setor segurador.
A sinistralidade automóvel e de acidentes de trabalho, certamente, vão diminuir. Há alguma antevisão sobre essa esperada redução?
Esta é uma realidade que se sentiu durante a vigência do Estado de Emergência em Portugal. O número de novos sinistros, quer do ramo automóvel, quer do ramo de acidentes de trabalho, mostrou uma quebra significativa. Mas o custo médio dos sinistros, em contrapartida, vai aumentar devido às limitações que se verificaram no acesso aos prestadores de serviços das empresas de seguros. Por exemplo, um veículo pode demorar mais tempo a ser reparado porque muitas oficinas ou estiveram encerradas ou têm dificuldade em obter peças. Também na área da assistência clínica há dificuldades. Se um sinistrado que não conseguiu fazer as sessões de fisioterapia, vai demorar mais tempo a ficar recuperado. E mais tempo significa mais custo para a seguradora. Mas não temos ainda informação do mercado que permita quantificar estes números.
Os riscos de morte, acidente, invalidez, desemprego têm consequências que podem ser graves para as famílias. Partilhar ou transferir estes riscos para uma seguradora beneficia a economia e as pessoas.
Em Portugal, mais de 6 milhões de pessoas estão protegidas com o seguro de vida risco (individuais e grupo), ligados a coberturas na sua maioria de morte ou invalidez. Em 2018 foram pagos mais de 400 milhões de euros por falecimento, indica a MetLife citando números da autoridade portuguesa de supervisão (ASF).
As seguradoras do ramo vida são vitais para economias e sociedades que funcionem com eficiência, sendo também importantes por contribuírem para crescimento económico robusto e aliviar pressão das despesas sociais no longo prazo uma vez que reforçam a saúde e o bem-estar financeiro das famílias, realça o estudo ‘A contribuição social e económica da indústria dos seguros de vida’, apresentado pela MetLife e realizado pelo The Battle Group
Além de se tratar de um instrumento de aforro e de prevenção, o seguro de vida “serve para cobrir necessidades tão distintas como a reforma, a proteção familiar face a falhas de pagamentos ou mesmo a amortização de hipotecas como proteção do património familiar,” explica a instituição.
Os números da realidade portuguesa, nota a fonte, mostram como este tipo de seguro “é um instrumento de poupança e prevenção que pode atender a diferentes necessidades. Estes seguros saldam a dívida pendente com o banco e, desta forma, evitam que a família sofra dificuldades económicas se algum dos titulares do empréstimo falecer ou perder os rendimentos que recebia para pagar o crédito”, nota a companhia.
Como os Seguros de Vida beneficiam as pessoas
O setor Vida oferece proteção a milhões de famílias contra o risco de uma morte prematura, doença, invalidez ou pensões de reforma inadequadas, melhorando “a qualidade de vida dos clientes e oferecem uma forma eficiente de proporcionar uma rede de proteção financeira e tranquilidade a muitas famílias. Os seguros de vida estão, portanto, amplamente difundidos na sociedade portuguesa”, observa a MetLife.
O seguro de Vida “também oferece aos segurados e seus dependentes a tranquilidade” de segurança financeira, “um benefício inestimável e intangível”. Essas apólices “protegem do stress e ansiedade; uma vez que a preocupação constante com a segurança financeira pode inibir a produtividade e a criatividade individuais”, complementa a instituição norte-americana.
Como o Seguro de Vida beneficia a economia
Em consequência, afirma a comunicação, as seguradoras de vida são “cruciais para o funcionamento eficiente da economia e contribuem fundamentalmente para o crescimento económico a longo prazo e a melhoria dos padrões de vida”, ajudando a canalizar “poupanças familiares de grande parte da população para investimentos produtivos. Promovem o crescimento económico por meio dos próprios canais de financiamento e investimento”. Por isso, realça a empresa, “não surpreende que os seguros representem 6% do PIB da economia nacional”.
As seguradoras de vida “são uma fonte crítica de capital para a economia em geral”. Igualam cuidadosamente os ativos e os passivos, conforme exigido pelas práticas comerciais prudentes e pela regulamentação de seguros. Investem principalmente em ativos de renda fixa para corresponder a passivos de longo prazo associados a seguros de Vida e renda vitalícia. Além disso, as seguradoras reduzem em grande medida a necessidade de ativos líquidos e permitem desempenhar um papel estabilizador no sistema financeiro durante crises financeiras. E desempenham um papel crítico no mercado de dívida de colocação privada.
Outros benefícios do Seguro de Vida
A nível macroeconómico, prossegue a MetLife, “a indústria de Seguros de Vida proporciona flexibilidade e dinamismo ao sistema público de pensões”.
De acordo com a companhia, números da APS estimam que o volume total (extrapolado) das responsabilidades Vida se situava em torno dos 42 mil milhões de euros, no final d 2018, representando uma subida próxima de 4% quando comparado com período homólogo. E, dos 19 mil milhões de euros investidos em PPR, cerca de 86% (17 mil milhões) estão sob a forma de seguro.
Além disso, realça ainda a companhia, as seguradoras de produtos de Vida “ajudam a aliviar indiretamente as despesas do Estado noutros programas de assistência social, mantendo as famílias fora da pobreza em caso de incapacidade ou morte”.
Fundada em 1868, a MetLife é uma seguradora global de seguros de vida, pensões, benefícios para funcionários e gestão de ativos. Com cerca de 100 milhões de clientes, a MetLife opera em quase cinquenta países e mantém posições de liderança no mercado dos Estados Unidos, Japão, América Latina, Ásia, Europa e Médio Oriente.
O crescimento digital está a mudar, não apenas a forma como o mercado comercializa seguros, mas também os hábitos de consumo, as formas de interação e até a organização do trabalho. Confira este artigo do Jornal de Negócios.
“Não diria que a crise da covid-19 levou a uma aceleração da digitalização, mostrou quem tinha investido na digitalização, e na interação digital com os stakeholders. A crise foi mais uma aceleradora de utilização do que de transformação”, afirma Ângelo Vilela, diretor do Digital Grupo Ageas Portugal, acrescentando que a digitalização e o digital “são processos irreversíveis”.
“A tendência será para acelerar ainda mais o investimento na digitalização, ecossistemas e comércio eletrónico. Globalmente, esta crise irá marcar um ponto de mudança no comportamento dos consumidores e das empresas”, considera Ângelo Vilela. Por sua vez, Marcos Perestrelo, Chief Technology Officer da i2S, sublinha que se “forem formados novos hábitos, estamos perante um evento que pode ser determinante para catapultar as seguradoras, enquanto empresas e enquanto prestadoras de um serviço, para processos 100% digitais”.
“No setor segurador, o crescimento digital está a mudar, não apenas a forma como o mercado comercializa seguros, mas também os hábitos de consumo e formas de interação”, diz Alexandre Ramos, membro da Equipa Executiva e WEM Technology Leader da Liberty Seguros. Acrescenta que “os investimentos em tecnologia feitos, nos últimos anos, pelo setor segurador na digitalização permitiram que as empresas acelerassem a sua adaptação a este modelo eletrónico, digital e simplificado”.
Microsseguros
No atual contexto, “é quase certo que os seguros de saúde irão registar uma maior procura”, afirma Alexandre Ramos. Adianta que “existe um claro shift de necessidades que esta pandemia nos força a acelerar, nomeadamente ao nível dos modelos de serviços por consumo, por necessidade pontuais, dos microsseguros, ativos quando necessitamos e durante o tempo que precisamos. Por isto, e muito mais, a tecnologia reforçou o seu papel preponderante na construção no futuro muito próximo”.
“Só os ramos já muito digitais se poderão manter perto dos seus modelos pré-covid, dado que a cadeia toda tem sido afetada, quer na distribuição quer na assistência”, assinala Marcos Perestrelo. “Independentemente das mudanças forçadas, o que me parece mais efetivo é se as empresas conseguem aproveitar este momento para acrescentar valor pela via digital e o ramo saúde é bom exemplo, em que as consultas virtuais podem responder a muitos casos em que antes seria necessária uma logística física.”
Nos ramos reais e para riscos associados aos acidentes de trabalho, multirriscos, acidentes pessoais poderá haver “uma oportunidade relacionada com os padrões que as empresas vão assumir após a covid dado o impacto do teletrabalho, em que transferimos riscos para os nossos lares que antes eram registados maioritariamente no escritório”, aduz Marcos Perestrelo.
A Liberty tem envolvido os clientes e mediadores no processo de digitalização, para proporcionar a informação necessária de forma clara, simples e sempre acessível. Nesse sentido, Alexandre Ramos aponta a iniciativa estratégica de criação de um ecossistema totalmente cloud based, com acesso a soluções PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software as a Service) para suportar jornadas totalmente digitais com os clientes e parceiros, “permitindo que a Liberty se posicione na liderança digital nos seguros na Europa”. Por sua vez, a Ageas salienta que “na relação com os distribuidores já estávamos bastante avançados de interação digital, e vamos em breve dar passos decisivos na melhoria das nossas plataformas”, diz Ângelo Vilela.
Ao lado dos clientes
“Mais do que uma empresa de resolução de sinistros, procuramos estar presentes em todos os momentos da vida dos clientes. Fomos a primeira seguradora em Portugal a disponibilizar, em 2018, o atendimento por WhatsApp, que tem crescido como um canal ágil para nós e para os clientes”, refere Alexandre Ramos.
Suportados em tecnologia, a Ageas também tem como estratégia “ir além dos seguros, por forma a estarmos mais presentes na vida dos clientes. As nossas escolhas estratégicas respondem às principais preocupações dos portugueses: a saúde, o envelhecimento e a habitação”.
Ângelo Vilela chama a atenção do impacto desta crise na organização do trabalho e na mudança radical do conceito de workplace “com menos pessoas a frequentar o mesmo espaço, mas a trabalhar de um modo mais colaborativo e interativo, com mais liberdade e mais responsabilidade”.
João Gonçalves, diretor de sistemas de informação e novas tecnologias da Prévoir-Vie, diz que a forte crise económica depois da crise sanitária, com a contração no consumo, terá impacto nas carteiras. “O desafio será encontrar, em tempos de recessão, a fórmula certa para conseguir manter o investimento numa contínua evolução das suas soluções tecnológicas.”
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