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Despesas de saúde IRS: como registar no E-Fatura

Se queres saber tudo sobre como registares as tuas despesas de saúde no E-fatura, segue o nosso passo a passo e fica esclarecido. Fonte: Idealista News

Muitas pessoas guardam todos os registos dos seus gastos. Simplesmente não vacilam. Assim, no momento de registarem as despesas realizadas, podem assegurar o máximo retorno. 

Contudo, há quem tenha muitas dúvidas no momento de utilizar o e-Fatura. Uma das maiores hesitações passa por associar receitas ao e-Fatura para ter um benefício maior no IRS. Trata-se de uma das dúvidas mais comuns. Se também te questionas sobre como declarar despesas de saúde no IRS, não te preocupes. Iremos explicar-te todos os detalhes para que não te falte nada!

  1. Despesas de saúde IRS: por que é importante pedir fatura?
  2. Como declarar as despesas de saúde
    1. Associar a receita à fatura
    2. Despesas dedutíveis em saúde, mas somente com receita
    3. Medicamentos e tratamentos alternativos
    4. Outras despesas de saúde que podes deduzir no IRS
  3. Como associar a receita à sua despesa de saúde
    1. Passo 1: consulta de despesas pendentes
    2. Passo 2: associar receita e indicar o valor
    3. Passo 3: guardar
  4. Por que é um erro não associar a receita à fatura?
  5. Notas finais a teres em conta

Despesas de saúde IRS: por que é importante pedir fatura?

Todos devemos exigir faturas para garantirmos que os impostos que pagamos são entregues ao Estado. Fazê-lo é um dever de cidadania que aumenta a justiça. Sempre que pedes as faturas, contribuis para o combate à fraude e à evasão fiscal

É injusto pagares mais impostos por haver contribuintes (cidadãos ou empresas) que não cumprem as respetivas obrigações fiscais. Ora, a utilização do e-fatura representou um passo importante para os portugueses cumprirem esse dever. 

No momento de usar o portal e-Fatura, há algumas questões que costumam surgir na cabeça de muitos portugueses. Provavelmente, também já te aconteceu. Como classificar as despesas no e-Fatura? Que despesas de saúde entram no IRS? Onde colocar as despesas de saúde no IRS? Como registar as faturas do seguro de saúde? Ora, estas são dúvidas importantes que devem ser esclarecidas.

Registar faturas

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Como declarar as despesas de saúde

Se fizeres uma despesa de saúde com receita médica, então deves visitar o portal e-Fatura. Provavelmente, terás de associar a receita à fatura de saúde para a conseguires validar. Se não o fizeres, poderás perder o benefício fiscal máximo em sede de IRS. 

É importante teres em conta que a saúde é uma das categorias que admite deduções à coleta. Sabias que podes deduzir 15% do valor total das tuas despesas de saúde até o valor atingir um limite de 1000€? No entanto, deves ter em conta que nem todas as despesas de saúde são vistas de igual forma.

Determinados serviços e bens que são tributados à taxa normal de IVA só podem ser considerados nesta categoria com uma prescrição médica. As lentes de contacto servem de exemplo. Trata-se de um dos casos em que é necessário ir ao portal e-Fatura e associar a respetiva receita à fatura.

Associar a receita à fatura

Todas as despesas que realizares e para as quais solicitas fatura com NIF entram no portal e-Fatura. No entanto, embora haja despesas que ficam registadas nas respetivas categorias automaticamente, outras despesas ficam pendentes, a aguardar confirmação.

registo de despesas de saúde taxadas a 6% ou isentas de IVA (com a classificação “despesas de saúde”) é automático. As despesas com IVA a 23% ficam pendentes. Por isso, não entram automaticamente. O contribuinte tem de validar a fatura e associar a respetiva receita àquela despesa para ela poder ser considerada despesa de saúde. 

Despesas dedutíveis em saúde, mas somente com receita

No artigo 78.º-C Dedução de despesas de saúde, poderás ter acesso à informação completa. Há alguns itens que podem ser considerados despesas de saúde e serem deduzidos em IRS, nomeadamente óculos e lentes de contacto. 

As despesas com estes itens só são dedutíveis, se as despesas com estes meios de correção visual forem receitados por oftalmologistas ou optometristas. Neste caso, a despesa com óculos e lentes de contacto tem que ser comprovada pela prescrição médica (receita) e fatura da ótica. 

Até os óculos de sol são dedutíveis como despesa de saúde, se estes itens forem receitados por um médico.

Medicamentos e tratamentos alternativos

No e-Fatura, também podem ser registados medicamentos alternativos, como acupuntura, naturopatia e osteopatia. 

No entanto, tal só acontece quando estes são prescritos por um profissional que tenha cédula emitida pela Administração Central dos Sistemas de Saúde. Deve acrescentar a respetiva receita à sua fatura com a despesa dos tratamentos ou dos medicamentos.

Outras despesas de saúde que podes deduzir no IRS

Também podes deduzir despesas com faturas de serviços e aquisições de bens, isentos do IVA ou tributados à taxa reduzida (6%), nomeadamente:

  • Medicamentos isentos de IVA ou sujeitos à taxa reduzida (6%);
  • Medicamentos com taxa de IVA de 23%, desde que apresentes receita médica para justificar essa compra (iremos indicar como associar uma receita médica no e-Fatura);
  • Tratamentos alternativos, se estes forem realizados por um especialista com cédula profissional emitida pela Administração Central dos Sistemas de Saúde;
  • Óculos, armações, lentes, próteses e ortóteses;
  • Consultas, exames e internamentos;
  • Fraldas para incontinência (não confundir com fraldas para bebés. Estas últimas não são consideradas despesas de saúde);
  • Despesas com exercício físico e ginásios, se apresentada prescrição médica;
  • Máscaras e álcool gel;
  • Termas e produtos ortopédicos;
  • Taxas moderadoras e prémios de seguros de saúde;
  • Despesas de saúde no estrangeiro;
  • Entre outras.
Registar faturas

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Como associar a receita à sua despesa de saúde

Por vezes, há quem sinta dificuldade em conseguir associar a receita à sua despesa de saúde, através do portal e-Fatura. Nós explicamos como fazê-lo.

Passo 1: consulta de despesas pendentes

Após acederes à tua área privada do e-Fatura, perceberás no imediato se tens faturas pendentes. Estas são faturas que ainda não entraram no sistema. Quando tal acontece, significa que essas faturas não estão a ser contabilizadas para efeitos de dedução ao abrigo das regras de IRS.

Quando há faturas que incluem despesas de saúde à taxa normal de IVA, surge uma mensagem de aviso, o que permite que tenhas a opção de “Associar Receita”. Nesse momento, deves clicar na caixa apresentada para associar a receita à respetiva fatura.

Passo 2: associar receita e indicar o valor

Posteriormente, encontrarás um quadro. Nesse espaço, verás informações relativas às faturas, estando incluídas as despesas de saúde, o nome do comerciante que emitiu a fatura, o nº do documento e a data de emissão e o valor das despesas à taxa normal de IVA (23%). 

Depois irá ser apresentada uma questão na última coluna da tabela. A pergunta consiste em querer saber se tem receita médica que justifique essa despesa. Nesse momento, podes responder que sim. No entanto, terá de indicar o valor.  

E qual é esse valor? Por exemplo, numa fatura de medicamentos, associada a uma receita médica, que totalize 200 euros, só 100 euros dessa fatura são referentes a medicamentos com receita médica. Ora, no momento do preenchimento do e-Fatura, é este o valor com que deves preencher a coluna correspondente.

Quando não tens justificação médica, deves responder “não”. Nesse caso, essa despesa será considerada automaticamente como dedução de despesas gerais familiares.

Passo 3: guardar

Após dares os passos anteriores, não te podes esquecer de “guardar”.

Por que é um erro não associar a receita à fatura?

As Finanças consideram que 15% de todos os encargos com saúde podem ser deduzidos em IRS (independentemente de se encontrarem ou não isentos de IVA) até ao limite de 1000 €. 

Desta forma, tens esse limite para preencher somente com despesas de saúde. Contudo, os serviços e os produtos com IVA a 23% (até quando se tratam de prescrições médicas) só serão classificados como despesas de categoria de saúde pelo sistema, após a sua validação. 

Se não houver receita ou não a associar, isso significa que irás perder a oportunidade de ver esses gastos deduzidos como despesa de saúde. Se a despesa não for associada à receita ou se não fizeres nada, então essas despesas serão consideradas como despesas gerais e familiares, as quais têm um limite fácil de atingir: 250 €. 

Por isso, se nessa categoria tiveres despesas que excedam esse limite, todas as outras despesas não serão consideradas. Desta forma, irás abdicar de um reembolso de IRS maior (isto, no caso de receberes) ou irás desembolsar menos dinheiro ao final do ano (isto, no caso de teres de pagar IRS).

faturas

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Notas finais a teres em conta

Em síntese, estas são as ideias principais a não perderes de vista, no que toca à dedução de despesas de saúde no portal e-Fatura:

  • Não te esqueças que podes deduzir ao teu IRS 15% do valor das despesas de saúde, até um máximo de 1000€, desde que as faturas que comprovam as despesas apresentem o teu NIF e sejam emitidas em estabelecimentos da área da saúde;
  • Há despesas com saúde que podes fazer no supermercado. Nesse caso, se comprares um creme ou medicamento, deves ter o cuidado de pedir uma fatura em separado;
  • No portal e-Fatura, as despesas de saúde sem IVA ou com IVA a 6% entram no sistema automaticamente, sendo classificadas como despesas de saúde. No entanto, tal não acontece com as despesas de saúde com 23% de IVA.

Estas últimas carecem da tua validação e da respetiva associação a uma receita. No portal e-Fatura, essas faturas ficam pendentes até serem validadas. 

Caso não as consigas justificar com a respetiva prescrição médica, elas acabam por entrar no campo “despesas gerais familiares”, automaticamente.

  • Se já tiveres uma receita médica, então podes associá-la e, assim, essas despesas serão consideradas despesas de saúde;
  • Finalmente, nunca deves de te esquecer de associar o número de contribuinte a estas faturas. Só dessa forma elas poderão surgir no portal e-Fatura. Trata-se de um passo fundamental para que possas usufruir da dedução em IRS.

Despesas gerais familiares dos filhos: onde registar as faturas?

Se queres aprender a registar as faturas relacionadas com as despesas gerais familiares dos filhos, segue aqui o passo a passo. Fonte: Idealista News

As crianças são a melhor coisa do mundo. Poucas pessoas ousarão dizer o contrário. Ser pai ou mãe revela-se uma experiência absolutamente maravilhosa, mas não há como desmentir que se trata de uma viagem repleta de custos. 

Há sempre muitas despesas associadas e muitos investimentos necessários para assegurar o bem-estar do bebé / criança. Por isso, há ainda que fazer a entrega da declaração de IRS. Esse momento poderá suscitar algumas dúvidas, especialmente no que diz respeito à identificação das despesas que se podem deduzir e como os campos referentes ao filho/a, devem ser preenchidos. 

Existem ainda nuances a ter em consideração para quem passou recentemente por uma separação. Tens de dominar essa informação para preencheres tudo corretamente, mas não te preocupes. Irás aprender tudo o que precisas de saber sobre registar despesas gerais familiares dos filhos nos próximos parágrafos.

  1. Despesas gerais familiares dos filhos: não te esqueças de validar as faturas
  2. Faturas com número de contribuinte: esclarecer as dúvidas
    1. Pedir fatura com o NIF de um dos progenitores
    2. E no caso dos pais se encontrarem separados?
  3. Validação das faturas dos filhos no E-Fatura

Despesas gerais familiares dos filhos: não te esqueças de validar as faturas

Se pediste faturas com o NIF de filhos, tens até ao dia 26 de fevereiro para validar as mesmas no portal e-Fatura. É sensato usar as faturas dos filhos, porque elas podem representar uma redução substancial do montante de IRS a pagar ou contribuir para aumentar o reembolso a receber.

A Autoridade Tributária (AT) realiza a soma das despesas dedutíveis de todos os elementos que compõem o agregado familiar para fazer o cálculo das deduções a que se tem direito em cada ano, as quais são descontadas ao imposto. 

No entanto, para que as despesas gerais familiares dos filhos possam ser consideradas pelo Fisco, é indispensável que as mesmas se encontrem justificadas por faturas com NIF e que sejam validadas.

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Faturas com número de contribuinte: esclarecer as dúvidas

Será que devo colocar as faturas com o NIF dos filhos ou podem ter o NIF de um dos progenitores? Esta é uma dúvida de muitos pais. Para as faturas serem dedutíveis, pode fazer de ambas as formas. Atualmente, as duas opções podem ser realizadas, seja com o NIF dos filhos, seja com o NIF de um dos progenitores. 

É fundamental ter em conta que se pediu faturas com o NIF dos filhos, para validar as faturas que possam estar pendentes, terá de entrar no portal E-Fatura com a senha de acesso do dependente (e não com a senha de um dos progenitores). Tenha em consideração que o prazo para a validação de faturas termina a 26 de fevereiro.

Pedir fatura com o NIF de um dos progenitores

Atualmente, a obrigatoriedade de colocar NIF nas faturas como forma de as poder deduzir no IRS encontra-se enraizada entre os portugueses. Contudo, entre os contribuintes, pode surgir a dúvida sobre qual o NIF a colocar nas faturas dos filhos, para elas poderem ser deduzidas.

Desde o ano de 2015, na sequência da realização de uma reforma no IRS, que as faturas associadas às despesas dos filhos não requerem a presença do seu número de Identificação Fiscal. Deixou de ser obrigatório, desde então. O NIF do pai ou da mãe podem ser associados e as faturas serem na mesma dedutíveis em sede de IRS.

No entanto, é importante ter em consideração que quando os pais optam por entregar as respetivas declarações de IRS individualmente, isto é, em separado, as faturas emitidas com o respetivo NIF devem encontrar-se distribuídas por ambos, de forma equitativa. Caso contrário, as despesas não serão divididas e irão surgir somente numa declaração.

E no caso dos pais se encontrarem separados?

O mesmo deve acontecer no caso de pais divorciados em que exista guarda partilhada do dependente. Na declaração de cada um dos sujeitos passivos, só irão aparecer as despesas justificadas por faturas com o respetivo NIF ou as faturas que tenham sido emitidas com o NIF do dependente.

registo de faturas

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Validação das faturas dos filhos no E-Fatura

Se optar por colocar o NIF do(s) seus filho(s) em faturas de despesas que lhe sejam associadas, é necessário recorrer a uma senha de acesso do Portal das Finanças relativa ao filho ou a cada um deles, de modo a que as faturas possam posteriormente ser conferidas e validadas. Eis o passo a passo a seguir:

  1. Primeiro, deve aceder ao Portal das Finanças e solicitar uma senha em nome do(s) filho(s). 
  2. Em seguida, deve clicar no botão “Registar-se”, que se encontra no topo da página inicial. 
  3. Posteriormente, a senha será enviada para a morada associada ao NIF, por carta, permitindo dessa forma o acesso ao Portal. É essencial ter em conta que o pedido de senha deve ser feito individualmente. Portanto, será sempre um processo que deve ser feito em separado para cada filho.
  4. Após ter essa informação, somente tem de aceder ao portal E-Fatura com a senha do(s) dependente(s).
  5. Então, após entrar no portal, deve verificar se as faturas foram comunicadas e validar, posteriormente, as que possam estar pendentes.
  6. Se a fatura aparecer na plataforma como “pendente”, basta validá-la. Para isso, tem de indicar o respetivo setor de atividade (por exemplo, identificar como sendo de “educação” ou de “saúde”).
  7. No caso da fatura não se encontrar registada, pode fazê-lo manualmente. Para realizar esse procedimento, terá de introduzir os dados referentes ao NIF do comerciante, tipo e nº de fatura, identificar data de emissão e valores. Posteriormente, deve selecionar “Guardar”.

Como tiveste a oportunidade de ver, afinal, não é um bicho de sete cabeças realizar este procedimento. Agora tens toda a informação para fazeres tudo o que deve para poderes obter os benefícios a que tens direito.

Comprar casa: quem está isento de IMI e que regras estão em vigor?

IMI é um imposto de pagamento anual e incide sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT) dos imóveis detidos no ano anterior. Fonte: Idealista News

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é um imposto de pagamento anual que tem de ser pago pelos proprietários de casas. Mas há quem esteja isento de o pagar. Quem é que tem direito a isenção de IMI? Será que ao comprar uma casa um contribuinte está obrigado a ter de liquidar este imposto? Explicamos tudo sobre este assunto no artigo desta semana da Deco Alerta.

A rubrica semanal Deco Alerta é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news e destina-se a todos os consumidores em Portugal.

Comprei um apartamento novo por 155.000 euros. Tenho direito a isenção de IMI? Quais as regras atualmente em vigor?

Em primeiro lugar, relembramos que o IMI é um imposto de pagamento anual e incide sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT) dos imóveis detidos no ano anterior. Portanto, o valor a pagar pelos contribuintes em 2024 é referente aos imóveis detidos a 31 de dezembro de 2023. 

IMI a pagar resulta da aplicação de uma taxa sobre o VPT dos prédios, sejam rústicos ou urbanos. As taxas de IMI são fixadas anualmente por cada município, variando entre 0,3% e 0,45% para os prédios urbanos e de 0,8% para prédios rústicos.

Estão sujeitos a IMI os proprietáriosusufrutuários ou superficiários de prédios, em 31 de dezembro do ano a que o imposto respeita.

Relativamente à tua pergunta, podemos afirmar que estão isentos de pagamento de IMI os prédios urbanos destinados a habitação própria permanente e domicílio fiscal do proprietário: por três anos, prorrogável mais dois anos após a aquisição onerosa e desde que o VPT do imóvel seja igual ou inferior a 125 000 euros e o rendimento do agregado familiar não seja superior a 153.300 euros. 

Embora nos relates o valor da compra da tua casa, não mencionas o rendimento do agregado familiar, o que não nos permite ser assertivos na resposta. Tendo por base apenas o VPT do apartamento, parece-nos que não terás direito à isenção do IMI. 

Aproveitamos para esclarecer sobre os outros casos de isenção de pagamento deste imposto:

  • Isenção permanente para famílias em situação de vulnerabilidade económica: em 2024 (IMI a pagar em 2025) tenham um rendimento bruto até 16.398,17 euros (2,3x14IAS) e o VPT de todos os imóveis e terrenos não ultrapasse 71.296,40 euros (10x14IAS);
  • Imóveis arrendados ao abrigo do Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA);
  • Terrenos ou imóveis à espera de decisão final para obras de utilização;
  • Prédios de utilidade turística;
  • Prédios objeto de reabilitação urbana.

Podes consultar a nossa equipa do Gabinete de Proteção Financeira para obter todos os esclarecimentos. 

A Deco trabalha contigo e para ti há 50 anos. 

Prestações da casa voltam a descer em fevereiro com recuo da Euribor

Taxas mensais da Euribor voltaram a descer para todos os prazos em janeiro, trazendo novo alívio às prestações. Vês as simulações. Fonte: Idealista News

Ao longo dos últimos dois anos, as famílias viram os seus orçamentos bem mais pressionados com o agravamento das prestações da casa via Euribor. Mas o tempo de aperto financeiro pode estar a chegar ao fim: as taxas Euribor voltaram a descer para todos os prazos em janeiro de 2024, aliviando as prestações da casa (ainda que ligeiramente). Isto quer dizer que quem está a pagar um crédito habitação a taxa variável vai sentir uma descida na prestação se for revista em fevereiro. E quem está a pensar comprar casa com recurso a financiamento bancário indexado à Euribor também irá pagar menos de prestação do que quem contratou nos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação.

As taxas Euribor continuaram a sua trajetória de subida a pique até outubro de 2023, altura em atingiram máximos dos últimos anos. Mas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter decidido manter as taxas de juro diretoras inalteradas na reunião de outubro, as taxas Euribor começaram a dar os primeiros sinais de descida. E, de lá para cá, o indexante tem assumido uma trajetória descendente (embora a baixa velocidade), reagindo à manutenção dos juros do BCE por três reuniões consecutivas.

Se em outubro de 2023, as taxas mensais da Euribor estavam no patamar dos 4%, em janeiro de 2024 estão entre 3,5% e 3,93%:

  • Euribor a 12 meses: a média mensal desceu para 3,609% em janeiro, menos 0,067 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior (3,679%);
  • Euribor a 6 meses: a taxa do prazo intermédio caiu para 3,892% em janeiro, depois de se ter fixado em 3,927% em dezembro (-0,035 p.p.);
  • Euribor a 3 meses: voltou a descer ligeiramente para 3,925%, menos 0,01 pontos percentuais face a dezembro (3,935%). Esta foi a segunda queda desta taxa mensal.

Esta nova descida das taxas Euribor vai ao encontro das expectativas de mercado, que antecipam este indexante vai descer ao longo de 2024, podendo mesmo terminar o ano nos 3%. Mas os analistas admitem que a Euribor só vai descer de forma mais expressiva quando o BCE decidir avançar com os primeiros cortes dos juros diretores, que estão previstos só para o verão deste ano, e ainda dependentes da estabilização da inflação na Zona Euro nos 2%, da evolução dos salários, bem como do desenvolvimento dos conflitos no Médio Oriente e no Mar Vermelho, que podem trazer subidas significativas nos preços da energia.

Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal.

Novo crédito habitação em fevereiro de 2024: como vai descer a prestação?

As famílias que estão a pensar comprar casa em fevereiro de 2024, com recurso a crédito habitação a taxa variável, vão pagar menos de prestação da casa do que quem contratou no mês anterior, tal como mostram as simulações do idealista/créditohabitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos:

  • Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo em fevereiro de 2024 vai pagar uma prestação de 770 euros no primeiro ano, menos 6 euros do que quem avançou com o financiamento em janeiro (776 euros);
  • Crédito habitação com Euribor a 6 meses: neste caso a prestação da casa a pagar em fevereiro e nos cinco meses seguintes será de 795 euros, menos 3 euros do que quem se antecipou e contratou o crédito em janeiro;
  • Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa será de 799 euros nos primeiros três meses do contrato. Este valor da prestação apurado para fevereiro é igual ao de janeiro, uma vez que a Euribor teve uma ligeira descida entre estes dois momentos.

Estas descidas da Euribor ainda não colocaram as prestações da casa nos novos contratos ao nível de fevereiro de 2023, continuando ainda bem superiores. Há um ano, a Euribor a 12 meses estava nos 3,337% e a prestação nos 745 euros, sendo hoje ainda 25 euros superior. Também Euribor a 6 meses estava mais elevada, nos 2,858%, e a prestação da casa nos 704 euros, pelo que agora está 91 euros mais elevada.

Por isso mesmo, quem contratou um crédito habitação com a Euribor a 12 meses vai ver a prestação da casa a ser revista em alta este mês, muito embora a dimensão da subida vá depender de outros fatores, como do capital em dívida e do ano do contrato. Já nos caso dos prazos mais curtos (Euribor a 6 e 3 meses), os mutuários vão sentir já um alívio no orçamento familiar na revisão deste mês, ainda que pequeno, já que a Euribor nos últimos seis meses estava perto dos 4%.

Prestações da casa continuam altas? Continua a haver apoios

Quem já está a pagar um crédito habitação a taxa variável e vir a prestação da casa a ser revista no início do ano, poderá sentir um ligeiro alívio na carteira no caso dos prazos mais curtos. Mas não será suficiente para colmatar as subidas a pique as prestações ao longo dos últimos quase dois anos. Por isso mesmo, importa lembrar que há vários apoios públicos que as famílias podem aderir para obter maior folga financeira:

  • Fixar a prestação da casa: medida dá desconto até 30% na Euribor durante 2 anos. Quem quiser beneficiar deste apoio terá de apresentar o pedido ao banco até dia 31 de março;
  • Bonificação dos juros até 800 euros por ano;
  • Suspensão da comissão de amortização antecipada;
  • Resgatar o Plano de Poupança Reforma (PRR) para amortizar o crédito habitação e pagar a prestação da casa, sem quaisquer penalizações;

Quem não está abrangido por estes apoios, também pode optar por transferir o empréstimo habitação para outro banco ou mudar para taxa mista de forma a reduzir a prestação da casa, por exemplo.

A Inteligência Artificial no futuro dos seguros em Portugal

Vários especialistas do setor segurador reuniram-se na webtalk “A Inteligência Artificial no futuro dos seguros em Portugal” para discutirem o impacto que a IA pode trazer a este mercado. Veja aqui. Fonte: ECO Seguros

No universo dos seguros, a evolução galopante da Inteligência Artificial (IA) emerge como um farol a iluminar o caminho para o futuro. Na era digital, onde cada avanço tecnológico redefine paradigmas, a IA revela-se uma peça-chave no tabuleiro do setor segurador em Portugal.

Conferência ECO Seguros "A IA no futuro dos seguros em Portugal" - 25JAN24
Inteligência real para saber o estado da arte da IA nos seguros: Maria João Mileu, Ricardo Gonçalves, Tiago Rodrigues e Miguel Simões.Hugo Amaral/ECO

Neste contexto, a webtalk “A Inteligência Artificial no futuro dos seguros em Portugal”, moderada por Francisco Botelho, diretor do ECOseguros, serve para debater os impactos diretos e indiretos desta transformação. Para isso, reuniram-se neste debate, organizado pelo ECOseguros e pela Minsait, Maria João Mileu, Head of Transformation and Efficiency, AGEAS; Miguel Simões, Head of Financial Services Industry, Indra; Ricardo Gonçalves, Center for Artificial Inteligence & Analytics, Fidelidade; e Tiago Rodrigues – Chief Service Officer, Tranquilidade.

O conceito de Inteligência Artificial não é novo, mas recentemente surgiram quatro fatores que contribuíram para esta tendência. Primeiro, os avanços da ciência, as bases do conhecimento e os algoritmos e, do lado dos algoritmos, em particular, os Large Language Models, que estão na base do treino da IA generativa. Um segundo pilar está relacionado com os avanços da ciência da computação, que permitem uma grande velocidade de computação, escala e acessibilidade. Um terceiro pilar tem a ver com o acesso a dados, já que, hoje em dia, com a Internet, é possível ter quantidades de informação e de dados brutais, que servem para treinar os modelos de IA. E, depois, um quarto pilar tem a ver com o desenvolvimento de softwares de uso mais simplificado, que fazem com que seja possível democratizar o uso de IA”, começou por dizer Miguel Simões.

Por sua vez, Maria João Mileu, da AGEAS, explicou as mais valias que o uso de IA traz na prática: “Ultimamente, temos investido mais esforços financeiros e humanos para levar a bom porto esta transformação. Eu diria que a IA é aplicável a toda a cadeia de valor, desde logo na definição da oferta dos produtos, dos serviços. E, com a imensidão de dados que nós temos dos nossos clientes e com a utilização da IA baseada nessa informação, é muito mais fácil conseguirmos personalizar os nossos produtos em linha com os comportamentos e as necessidades dos nossos clientes. Com isso, determinar melhor o risco e ter um pricing mais ajustado e, a partir daqui, ter uma oferta quase instantânea a cada cliente, em função daquilo que são os seus hábitos de vida e as suas necessidades”.

“Acho que a indústria seguradora é excelente para aplicar os princípios de IA. É difícil encontrar uma zona onde a IA não traga valor dentro de uma seguradora e agora, com estas novas capacidades da IA generativa, o apoio individual a cada uma das pessoas. É um tema para o qual estamos a olhar com muita atenção porque percebemos que conseguimos ganhar alguma velocidade se apoiarmos cada uma das nossas pessoas naquilo que eles fazem como funcionário, ajudando a maximizar as suas capacidades, através de um sistema que é virtual e que tem algumas capacidades funcionais muito interessantes. Todos nós sabemos que estas tecnologias ainda não têm um grau de maturidade muito elevado e, portanto, este tipo de apoio a determinadas funções pode ser muito interessante porque o ser humano depois vai decidir o que quer e não quer aproveitar daquilo que lhe foi sugerido”, disse Ricardo Gonçalves, da Fidelidade.

Já Tiago Rodrigues, da Tranquilidade, afirmou que na Tranquilidade Generali, olham para a IA a partir de três ângulos: “Um primeiro que é como servir melhor os nossos clientes, como sermos mais rápidos, como construirmos mais ferramentas de self service, não tanto alavancadas por chatbots que vão por regras, mas em chatbots que constroem sobre algoritmos, que nos permitem resolver muito mais casos de forma totalmente automática; em segundo lugar, estamos a olhar para os nossos colaboradores e a pensar como podemos ter uma força de trabalho mais satisfeita e mais produtiva, alavancando a IA para dar respostas mais rápidas; e, em terceiro lugar, estamos atentos aos nossos parceiros, já que acreditamos que a IA para os nossos parceiros, agentes, consultores, etc, poderá ter um papel importante no apoio para conhecer melhor os processos da companhia, a gerar novo negócio, tirando alguma da carga que eles têm de serviço e focando mais na geração de novo negócio”.

Retorno do investimento

“Eu diria que as organizações ainda estão numa fase experimental e inicial desta jornada da adoção e aquilo que temos vindo a assistir é que, do ponto de vista do modelo de governo e de liderança, também se tem vindo a capacitar com uma maior sensibilização para os temas do retorno e, portanto, estão a implementar políticas, procedimentos e a sua visão relativamente a como conseguem mensurar o retorno destas iniciativas. Naturalmente, o fator liderança é muito importante, portanto, a consciencialização da gestão de topo, e depois o passar dessa mensagem a toda a organização“, afirmou Miguel Simões.

Nesse sentido, Maria João Mileu esclareceu que, apesar da capacitação trazida pela IA, esta não vem para substituir pessoas: “Precisamos de nova geração de competências para desenvolver algoritmos de IA, mas a IA não é para substituir pessoas, a IA é para trazer uma nova dinâmica e uma nova dimensão à nossa forma de trabalhar. As dimensões todas que a IA vai impactar dentro de uma organização tem de ser trabalhadas convenientemente e isso significa que temos de perceber o impacto que vamos ter nos nossos processos e trabalhar nesse sentido, temos que perceber que as nossas pessoas que estão hoje com determinadas funções dentro desses processos vão ter outras completamente diferentes e é preciso prepará-las e perceber como as formar para que elas possam aprender a usar a IA em prol do seu trabalho diário“.

No que diz respeito à capacitação de pessoas, Ricardo Gonçalves deu o exemplo da Fidelidade, que tem operações na Ásia, em África, na América Latina e na Europa, e onde consegue observar graus de maturidade diferentes. “Esta maturidade é representada na capacidade executar projetos de IA. Portanto, o centro do qual sou responsável tem uma missão internacional, ou seja, nós trabalhamos estes temas com todas as geografias que fazem parte do universo Fidelidade. E, em alguns, é mais difícil fazer os projetos, mas, curiosamente, não é porque as pessoas não o queiram fazer, é mais porque a capacidade tecnológica daquelas organizações ainda não está no ponto que nós necessitamos. Por isso, é necessário haver investimento, mas é importante haver um business case interessante e perceber o retorno que esse investimento irá ter“.

“Nós estamos a preparar o terreno, a juntar as peças e todas as fontes de conhecimento e de codificação dos nossos processos para, depois, podermos aplicar IA por cima disso. E isso não depende tanto dos nossos sistemas, depende mais da nossa capacidade de estruturar informação e depois usar os modelos. As pessoas vão ter que sofrer um reskilling das suas capacidades e muitas delas já pedem esse reskilling porque muitos dos processos dos projetos de otimização que nós temos já passam um bocadinho por substituir aquilo que a IA poderá fazer pelas pessoas no futuro“, disse, por sua vez, Tiago Rodrigues.

A segurança dos dados

De acordo com Miguel Simões, “relativamente ao tema da tecnologia, e pondo em perspetiva aquilo que são os principais fatores de sucesso da adoção da IA, há um ponto que tem a ver com a definição de uma estratégia robusta de IA, devidamente alinhada com os objetivos de negócio das organizações e como é que essas estratégias de IA se vertem para o modelo operativo, modelos de governo e estruturas organizacionais”.

No entanto, dentro deste ponto, Maria João Mileu referiu a importância da proteção de dados para o sucesso do uso de IA. “Há áreas sensíveis que temos de acautelar. No caso das seguradoras, os dados incluem dados pessoais e, muitas vezes, sensíveis. Por exemplo, a área de saúde é o exemplo real disso, portanto temos de acautelar que essa informação é trabalhada da forma mais séria e ética possível”, alertou.

“Quando olhamos para a diferença entre os modelos de IA e os modelos de IT normais, a grande diferença é que os modelos de IA aprendem. Portanto, nós temos é de ajudar o algoritmo a calibrar-se e a aprender com os dados que estamos a escolher. E nós, nesta parte, passamos a ter um cuidado muito sério na informação que usamos no treino dos nossos algoritmos, isto é, logo na raiz. Atualmente, temos quatro pessoas a tempo inteiro que estão a criar datasets com as condições que nós queremos para fazer o melhor treino dos algoritmos e é nessa zona que nós temos de ter o cuidado na informação que damos para o algoritmo ensinar. Portanto, temos aqui já uma preocupação intrínseca ao próprio processo, que permite que os nossos algoritmos estejam com o treino que nos parece correto“, garantiu Ricardo Gonçalves.

Já Tiago Rodrigues explicou que na Tranquilidade, o tema da ética “é uma discussão bastante acesa”: “Para mim, a ética começa a ser um tema quando há uma tomada de decisão sem ter uma intervenção humana. E nós, neste momento, ainda não acreditamos que a IA esteja madura o suficiente para tomar decisões pelos humanos. A tomada de decisão aqui é o ponto-chave e por isso é importante perceber até que ponto nós conseguimos que o algoritmo, a máquina, tome uma decisão que seja humanamente justificável. Não tenho dúvidas de que, no futuro, uma vez que haja mais regulamentação e mais experiência, vamos evoluir para máquinas a decidir nos casos mais simples. Neste momento, ainda acho que é um risco ético bastante grande pôr uma máquina a decidir por uma pessoa“, afirmou.

IA revolucionará o setor segurador?

Com os olhos postos no futuro, Tiago Rodrigues acrescentou que a IA vai ser uma revolução, já que considera que esta vai transformar a forma como as pessoas trabalham e interagem entre si: “No setor segurador, a IA vai ter ainda uma implicação muito grande, do ponto de vista de gestão de risco e de desenho de oferta. Isto porque, quando tivermos veículos autónomos, com seguros, como será o seguro automóvel do futuro? Quando tivermos pessoas com chips que controlam os batimentos cardíacos, o açúcar no sangue e tudo isso, como é que serão os seguros de saúde? Quais são os modelos de risco inerentes a este tipo de tecnologia?“.

Maria João Mileu concordou com o ponto de vista de Tiago Rodrigues, mas acrescentou que aproveitar o acesso a toda a informação disponibilizada pela IA pode ser muito vantajoso para as seguradoras. “Imagine o que é o acesso a esta informação poder ser trabalhado do lado da indústria seguradora e adaptar toda a sua oferta ao cliente, ao risco do cliente, tornando cada vez mais justo a oferta personalizada, preço associado e o valor acrescentado para o cliente. Portanto, não há dúvida de que a IA vai revolucionar nesta matéria e noutras”, garantiu.

A mesma ideia foi partilhada por Ricardo Gonçalves, que explicou: “Eu acho que a IA pode ajudar os seguros a disseminarem mais pela nossa sociedade porque, se nós realmente conseguirmos ganharmos mais eficiência, vamos conseguir ter melhores preços, estar presentes transversalmente em várias zonas e até em indústrias onde, habitualmente, não estamos. E isso vai-nos ajudar, até pelo facto de o mundo se tornar mais seguro”.

“A IA vai criar, inevitavelmente, uma melhor experiência de cliente, ingressar novos mercados, novos nichos, novos segmentos. E pode contribuir para uma maior individualização dos grupos de risco homogéneo. Eu diria que a atividade seguradora como um todo vai passar de um paradigma que é, de alguma forma, de detetar e reparar, para mitigar e prevenir. Por isso, a IA veio para ficar, tanto para o mercado, como para o setor segurador“, concluiu Miguel Simões.

Acompanhe toda a conversa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EUhpe4lFFMs

Fixar a prestação da casa: mais de 5 mil famílias já aderiram

Só o Santander deu luz verde a 3 mil pedidos de fixação das prestações da casa durante dois anos. Bonificação também está em alta. Fonte: Idealista News

Os pedidos de adesão à fixação da prestação da casa durante dois anos têm estado a aumentar, para fazer face aos elevados juros que ainda se fazem sentir. E muitos têm sido aprovados. Só os bancos Santander, Millenium bcp e Crédito Agrícola já fixaram as prestações da casa a mais de cinco mil famílias. Também a adesão à bonificação dos juros tem estado em alta, com os mesmos bancos a aprovaram quase 25 mil pedidos.

Ao aderir a este apoio, as famílias vão pagar prestações da casa mais reduzidas durante dois anos, por via do corte da Euribor até 30%. Mas, note-se, que os mutuários vão ter de pagar mais tarde este período de carência. Mesmo assim, o número de pedidos de adesão à fixação das prestações tem sido crescente, dado o atual contexto em que os juros continuam elevados – embora a Euribor já esteja a dar os primeiros sinais de descida. Além disso, quem quiser beneficiar deste apoio terá de apresentar o pedido ao banco até dia 31 de março.

Os dados mais recentes sobre a atribuição deste apoio revelam que só os bancos Santander, Millenium BCP e Crédito Agrícola já congelaram a prestação da casa a mais de cinco mil famílias, revela o Jornal de Notícias. Em concreto, assim foram aprovados os pedidos para fixar os juros na prestação da casa:

  • Santander: deu luz verde a 3 mil pedidos (60% do total);
  • BCP: aprovou dois mil pedidos;
  • Crédito Agrícola: confirmou 108 pedidos.

Também a adesão à bonificação dos juros tem estado em alta. Os mesmos três bancos aprovaram até agora 24.981 pedidos. Destes, 17 mil foram aprovados pelos Santander, cinco mil pelo BCP 2.981 pelo Crédito Agrícola, refere o mesmo jornal.

Ao que tudo indica o universo de clientes com prestações da casa fixadas ou que aderiram à bonificação dos juros poderá ser ainda maior, uma vez que estes dados não incluem as aprovações por parte de outros grandes bancos como a CGD, Montepio, Novo Banco ou o BPI.

Artigo visto em (Jornal de Notícias)

Mais de cinco mil clientes bancários congelaram a prestação da casa

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