Os ramos Não Vida começam a voltar aos níveis pré-pandemia segundo os resultados da produção de seguros do mês de julho. No ramo Vida a quebra mantém-se, mas menos acentuada. Fonte: ECOseguros
A produção da indústria seguradora em valor de prémios emitidos, reduziu em julho o declínio verificado durante o segundo trimestre do ano, revelam os dados mensais compilados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores. O ramo Vida registou a menor quebra mensal do ano quando comparado em igual mês de 2019 e os ramos Não Vida reforçaram a subida já verificada no passado mês de junho com um valor 4% superior ao registado em julho do ano passado. No total as vendas de seguros nos 7 primeiros meses de 2020 sofreram uma descida de 25% relativamente a igual período do ano passado, mas comparando julho de 2020 e 2019 a quebra foi de 6%.
No ramo Vida, as vendas e contribuições para PPR sofreram uma quebra inferior à que se verifica desde finais do ano passado (-42%) e no último mês já há indicações positivas quer nos produtos de capitalização (+3%), quer nos de risco (+1%), levando, ainda assim, a uma baixa de 17% no total do ramo.
Os ramos automóvel (4%) e acidentes de trabalho (3,5%) voltaram em julho a taxas de crescimento semelhantes às verificadas no início do ano, antes da reação à situação pandémica. Em geral os ramos Não Vida aumentaram 5% nos 7 primeiros meses, comparando com o ano passado, e no mês de julho essa variação foi de 4%.
Sempre em relação a igual mês de julho, mas de 2019, os seguros da doença/saúde registaram uma subida 6,2% (8,8% nos primeiros sete meses), os transportes subiram finalmente 6,8% (-2,9%) e os seguros de responsabilidade civil cresceram 22%.
Os dados mais relevantes da produção do mês de julho e sua comparação com igual período de 2019 são como segue: